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Independência ou morte!

O fator determinante para o crescimento e desenvolvimento de uma cidade, está inteiramente ligado a sua capacidade de produção e consumo.

Se o consumo é maior que a produção, gera-se um défcite que cresce diariamente, essa carência gera uma dependência que impede uma equalização de valores.
Agora, se não há uma produção, nem que seja básica, ai, o caso foge ao controle.
Se tudo que é consumido vier de fora do município e não houver uma fonte de renda que possa suprir esta necessidade em demasia, estaremos fadados a estagnação total, entraremos num estado de letargia que nos impedirá de caminhar adiante, quem dirá de crescer.

Equilibrando as Contas
Tomando como exemplo, apenas as frutas, verduras e legumes consumidos em Bom Jesus do Galho, produzidos em Caratinga e região e o custo para a aquisição destes alimentos, considerando transporte, pessoal, impostos, etc. serão repassados ao consumidor, tornando sua despesa muito mais onerosa. Se estes alimentos fossem produzidos no município, em quantidade suficiente para o abastecimento local, haveria uma inversão de valores, porque o preço final ao consumidor seria bem menor e o dinheiro obtido com a produção ficaria no município, equilibrando as contas.

Gerando Emprego e Renda
Se esta produção for aumentada, a ponto de o excedente ser comercializado no CEASA de Caratinga, seria a redenção. Ao invés de levarmos dinheiro e trazermos produtos, levaríamos produtos e traríamos dinheiro, gerando reservas que seriam investidas no próprio município, na compra de máquinas e equipamentos para aprimoramento da produção, em veículos para transportes, em bens de consumo. Gerando maior movimentação financeira.

Industrialização
Existe uma ordem natural para o crescimento, primeiro se produz alguma coisa, depois se beneficia com a industrialização. A cada item produzido no município, seja alimentício, bens de consumo, bens duráveis, materiais de construção, etc. aumenta-se a capacidade de crescimento, criando a necessidade de transformação dessa produção. De posse da matéria prima, agora em abundância, ao toque das mãos, sem ter que buscar em terras longínquas e de mão-de-obra local farta e capacitada, é hora de industrializar, agregar valor ao produto, depois é só contabilizar os lucros. Daí por diante é expandir e crescer.

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